Aviso: esta reportagem contém imagens extremamente fortesParimatch Red Tiger Gaming, incluindo cadáveres, e descrições de assassinatos em massa.
Eles eram chamados de Sonderkommandos —membros de uma unidade especial criada pelos nazistas para trabalhar em campos de extermínio como Auschwitz-Birkenau durante o Holocausto.
Mas eles não eram soldados alemães, nem sequer aliados. jogo do tigre
Pelo menos 1,3 milhão de pessoas foram enviadas para o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau durante a guerra, quase 90% eram judeus
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Getty Images via BBC News Brasil
As unidades dos Sonderkommando consistiam em prisioneiros judeus deportados para Auschwitz de 16 países diferentes, e o seu trabalho alimentava a máquina de matar.
"Trabalhei nos crematórios. Levava pessoas [corpos] das câmaras de gás para os fornos", contou Dario Gabbai.
Lá Fora
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O ex-prisioneiro do campo de concentração de Auschwitz foi uma das últimas testemunhas oculares da chamada "solução final" —o plano nazista para erradicar o povo judeu da Europa, que culminou no assassinato de seis milhões de judeus.
Dario Gabbai falou sobre suas provações a instituições dedicadas a manter viva a memória do Holocausto, como a USC Shoah Foundation, em novembro de 2018
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Getty Images via BBC News Brasil
O complexo de Auschwitz-Birkenau é o local do maior assassinato em massa da história da humanidade —estima-se que 1,1 milhão de pessoas foram mortas, das quais mais de 90% eram judeus. Este número é maior do que as perdas sofridas pelo Reino Unido e pelos Estados Unidos durante toda a guerra.
Auschwitz-Birkenau foi finalmente libertado pelas tropas soviéticas em 27 de janeiro de 1945. Esta data é agora lembrada como o Dia da Memória do Holocausto. Bônus em Dobro até R$7.000,00
Corte de cabelo
Os membros do Sonderkommando eram forçados a ajudar no processo dos assassinatos. As unidades paramilitares de elite de Hitler, conhecidas como SS, eram responsáveis pela execução propriamente dita.
Antes de os corpos serem cremados, os sonderkommandos tinham que realizar uma busca nas cavidades das vítimas à procura de implantes, como dentes de ouro, e objetos de valor escondidos.
Gabbai tinha a tarefa específica de cortar e recolher os cabelos das mulheres assassinadas.
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Cabelo coletado das mulheres assassinadas em exposição no Museu de Auschwitz-Birkenau
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Getty Images via BBC News Brasil
Décadas depois, ele relembrou como se sentia ao conversar com uma organização americana dedicada a entrevistar sobreviventes do Holocausto, a USC Shoah Foundation. "Perguntei a mim mesmo: Como posso sobreviver? Onde está Deus?", contou Gabbai.
Um polonês disse a ele para se manter forte, e ele levou esse conselho a sério. "Eu disse a mim mesmo: eu sou um robô... feche os olhos, e faça o que tiver que ser feito sem perguntar muito", acrescentou.
Depoimentos
Na década de 1980, o historiador do Holocausto baseado em Israel, Gideon Greif, começou a pesquisar sobre os sonderkommandos.
Greif documentou a experiência de 31 sonderkommandos em seu primeiro livro sobre eles, "We Wept Without Tears" (choramos sem lágrimas, em tradução livre).
Em 1993, Gideon Greif levou israelenses que foram sonderkommandos e seus familiares para Auschwitz-Birkenau, e gravou seus depoimentos pessoais lá
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Gideon Greif via BBC News Brasil
Um dos sonderkommandos documentados por Greif foi Ya'akov, irmão de Dario Gabbai. Saque mais rápido do BR — Cashbacks para deixar sua banca pronta para a próxima luta. Rapidez incomparável no saque. Aqui o seu dinheiro é seu. Cassino online. Jogue com centavos. Suporte humanizado.
Ya'akov viu dois de seus primos chegando à câmara de gás. Ele os instruiu a se sentarem perto de onde o gás era liberado para que tivessem uma morte rápida e indolor.
"Por que eles deveriam sofrer tanto?", explicou ele mais tarde a Greif.
Uma das três fotos clandestinas tiradas por uma unidade do Sonderkommando mostra mulheres judias correndo em direção à câmara de gás
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The State Museum Auschwitz-Birkenau
Josef Sackar foi o primeiro sonderkommando que Greif conheceu, em 1986. Sackar era frequentemente destacado para trabalhar no local onde as mulheres eram obrigadas a se despir.
"Virava minha cabeça para outra direção, e me certificava de que elas não ficassem muito constrangidas", disse Sackar a ele.
Shaul Chasan revelou, por sua vez, que tinha que retirar os corpos dos mortos das câmaras de gás e colocá-los nos elevadores que os levariam para os crematórios.
Ele contou a Greif como sempre se esforçava para garantir que os corpos não fossem arrastados sobre a sujeira e os detritos no chão das câmaras de gás.
Outro sonderkommando testemunhou como um grupo de crianças polonesas nuas começou a cantar "Shema Yisrael"Parimatch Red Tiger Gaming, uma oração judaica, e entrou na câmara de gás com perfeita disciplina.
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