A Paper Excellence entrou com pedido de arbitragem na CCI (Câmara de Comércio Internacional) em Paris para receber US$ 3 bilhões de indenização (R$ 18ver porcentagem dos jogos slots,4 bilhões, na cotação atual) da Jamp;F.
A multinacional de origem indonésia está envolvida, desde 2018, em litígio no Brasil com a holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista, por causa da compra da Eldorado Celulose por R$ 15 bilhões, em 2017. Por causa de múltiplas brigas judiciais, oito anos depois da negociação o controle acionário da companhia continua com a Jamp;F.
A Paper calculou o valor da indenização baseado no que arrecadaria se tivesse 100% das ações da Eldorado e no que gastou com os 40 advogados que a defendem nas disputas nos tribunais —mais de R$ 300 milhões, segundo a companhia.
Operário trabalha na construção da fábrica da Eldorado Celulose, em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul
É a quarta arbitragem referente a este caso, e o terceiro iniciado a pedido da Paper. Ela saiu vitoriosa em 2021, quando houve a determinação de que todas as ações fossem transferidas para ela e a transação fosse concluída. A Jamp;F pediu a anulação do processo. Reclamou ter sido alvo de espionagem, hackeamento e que um dos árbitros não era isento.
A Paper também pediu outra, na CAM (Câmara de Arbitragem de Mercado) da B3, por suposto abuso de maioria cometido pela rival.
fotune tigerA holding dos Batista abriu outro procedimento. Pediu anulação do contrato de compra e venda com base na lei de terras do Brasil. Uma empresa de capital estrangeiro não poderia ser dona de tantas terras no país quanto são necessárias para a Eldorado manter sua produção de celulose.
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A Paper divulgou nota em que justifica a escolha de Paris porque, na capital francesa, acredita que a Jamp;F não conseguiria se aproveitar "de brechas processuais na legislação" e cometer práticas abusivas "para impedir a concretização da transferência do controle da Eldorado." Afirma que a adversária entrou com mais de 50 recursos contra decisões judiciais.
A Jamp;F diz, que se houve realmente pedido de nova arbitragem, a Paper "enganou o Supremo Tribunal Federal ao afirmar que estava disposta a negociar um acordo perante a própria suprema corte, enquanto ganhava tempo para fugir da jurisdição brasileira. A Jamp;F não tem conhecimento desta nova tentativa de pressão para desistir de seus direitos e confia no cumprimento do contrato e no respeito à lei brasileira e nas decisões do Poder Judiciário."
Nos bastidores, a holding vê a arbitragem em Paris como uma tentativa da Paper receber dinheiro mesmo se a decisão no Brasil lhe for desfavorável.
Segundo pessoas ligadas ao caso, a decisão de levar o caso à Paris é por considerar que se trata de uma contenda internacional, não apenas brasileira. Em caso de vitória, a Paper poderia, em tese, cobrar a Jamp;F em qualquer país que ela tiver investimento e que for signatário da Convenção sobre o Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras, assinada em Nova York, em 1958. Imperdível: 750M + Wi-Fi 6 — Com a Banda Larga de 750 Mega + Globoplay você tem mais velocidade e economiza R$ 240/ano.
No site da Jamp;Fver porcentagem dos jogos slots, a holding informa estar presente em 22 países. Ela é acionista majoritária da JBS, empresa da capital aberto e a maior produtora de alimentos do mundo, dona de 450 unidades de produção ou escritórios em 20 nações.
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